| Resumo Como os insumos são bens econômicos e, portanto, é necessário pagar preços para poder utilizá-los, torna-se imperiosa a escolha da melhor combinação dos fatores de produção na geração do produto com base nas despesas de produção. Sob a hipótese de racionalidade, o produtor deverá possuir uma conduta de otimização dos custos, buscando o equilíbrio da firma, mediante a maximização da produção para um dado custo total ou da minimização do custo total para um dado nível de produção. Na análise microeconômica, tratam-se tanto dos custos explícitos (contábeis) como dos custos implícitos (custos de oportunidade), gerando, assim, externalidades que podem ser positivas, caso gerem mais benefícios sociais do que privados, ou negativas, no caso oposto. Na Teoria da Produção, quando existe pelo menos um fator fixo identificado – por exemplo, o tamanho ou dimensão da planta da firma –, dizemos que estamos no curto prazo. A quantidade de fatores fixos (aqueles que não mudam nem com produção zero e nem com máxima) multiplicada pelo seu preço resulta nos chamados custos fixos totais (CFT). Nos fatores que variam com os níveis de produção (mão de obra, matérias-primas etc.), ao multiplicar suas quantidades por seus respectivos preços, temos os custos variáveis totais (CVT). Da soma dos custos dos insumos fixos e variáveis, temos o custo total de curto prazo (CTCP) e a partir deste são definidos os: custo total médio (CMe ou CTMe) = CTCP/Q; custo variável médio (CVMe) = CVT/Q; custo fixo médio (CFMe) = CFT/Q; custo marginal (CMg) = Ao usar como regra que o custo médio tende sempre para o marginal, temos: CVMemínimo A existência de um fator fixo (instalações) gera custos decrescentes no início da produção, mas, no decorrer da produção, devido à“saturação” do fator fixo pelos fatores variáveis (mão de obra e matérias-primas) ao acrescentarmos mais insumos, os custos crescem a taxas crescentes. Esta é a Lei dos Custos Crescentes. O curto prazo é caracterizado pela existência de pelo menos um fator fixo. No longo prazo, todos os fatores de produção são variáveis, incluindo o tamanho ou a dimensão da empresa, e das quantidades utilizadas multiplicadas pelos respectivos preços, temos o custo total de longo prazo (CTLP) e dele derivam o custo médio ou total médio de longo prazo (CMeLP ou CTMeLP) = CTLP/Q; custo marginal de longo prazo (CMgLP) = Isocusto é a linha em que todos os pontos são de combinações de fatores que resultam sempre na mesma despesa total para a empresa. A inclinação da curva é dada pela razão de preços dos fatores. Ao colocarmos no mesmo quadrante o mapa de indiferença de produção e a isocusto, podemos encontrar a combinação de insumos que maximizará o produto obtido a um determinado custo "orçado" no ponto de tangência da curva de indiferença com a isocusto. Via de expansão é o lugar geométrico formado pela união dos pontos de tangência do mapa de produção com as diferentes linhas de isocustos (dada a escala de produção). Excedente do produtor é a soma, para todas as unidades de produção, da diferença entre o preço de mercado de uma mercadoria e o custo marginal de sua produção, portanto, quanto menores os custos de uma empresa, maiores os excedentes do produtor. |
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