Quando se está em algum lugar - e quase todos têm um telefone celular -, dificilmente alguém se lembra de que, no início da última década do segundo milênio, o celular era objeto praticamente desconhecido, pesava quilos e custava muito caro.

Muita coisa mudou no negócio dos telefones móveis, que não existiam antes de 1989. Apenas as empresas públicas do sistema Telebrás (Telebrasília, Telesp, Telegoiás...) forneciam esse serviço pela chamada Banda A, de exclusividade do governo federal. Por essa ocasião, as tarifas dos telefones móveis e fixos eram muito diferentes, mas razoavelmente semelhantes na sua estrutura. Existia uma taxa de instalação e, no caso dos telefones móveis, uma assinatura mensal e duas unidades monetárias da época por minuto de conversação para chamada diurna ou noturna.

Posteriormente, com a privatização do Sistema Telebrás e a entrada em cena das Bandas B, as concorrentes das atuais Bandas A, privatizadas pelo Governo, trouxeram alguma agitação ao mercado. Foram criados novos planos tarifários e os clientes passaram a ter opção entre assinaturas mais elevadas e preço por minuto de conversação mais baixo e assinaturas mais baixas e custo por minuto mais elevado.



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