O início da Economia como ciência se dá com o fim do Mercantilismo – com a predominância do comércio - e o advento do Capitalismo, época da Revolução Francesa, tendo como embasamento teórico fundamentos da escola de pensamento francesa, a Fisiocracia (regras da natureza).

Os trabalhos dos fisiocratas estavam permeados de considerações éticas e tiveram grande contribuição à análise econômica. Destaca-se a Tableau Économique, trabalho do Dr. Quesnay, médico da corte de madame Pompadour, como primeiro trabalho a dividir a economia em setores, mostrando a inter-relação entre eles. Avanços posteriores deste estudo deram lugar à análise da matriz insumo-produto (Wassily Leontief, na Universidade de Harvard nos anos 40).

Os fisiocratas associaram vários conceitos da Medicina a Economia: circulação, fluxos, órgãos, funções etc. A publicação de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, em 1776, representa o primeiro estudo sistematizado de teoria econômica, o que lhe valeu o título de fundador da Ciência Econômica. Seus mestres foram:


  • John Locke († 1704), que defendia o "individualismo econômico", ou seja, o combate a qualquer tipo de centralização, que traz poder, abuso e corrupção; e
  • David Hume († 1776), defensor das "Leis Naturais" e crítico do Mercantilismo.


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