Foi nesse ambiente que surgiu um economista que iria causar uma segunda revolução no pensamento econômico: Karl Marx, alemão, com sua principal obra, O Capital (1867).

Marx, que foi buscar em David Ricardo várias de suas ideias, viu na propriedade privada - no fato de as fábricas pertencerem a uns poucos capitalistas - a origem de todos os males.

Propôs como solução a socialização dos meios de produção, que passariam então a pertencer ao Estado. Seria a propriedade coletiva.

Os lucros, juros, aluguéis e rendas (a "mais-valia") seriam abolidos e o próprio trabalho se tornaria a única fonte de renda para cada um (isto é, seria abolida a "exploração do homem pelo homem").

Assim como Einstein desenvolveu uma ferramenta especial para a elaboração de suas teorias - o Cálculo Tensorial -, também Marx criou uma nova lógica - a dialética marxista - para demonstrar suas teses, tendo para isso se inspirado na lógica dialética de Hegel, um padre e teólogo seu contemporâneo.



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