Os remédios preconizados para salvar o capitalismo da depressão e do fracasso, que contrariavam frontalmente as teses liberais e neoclássicas em voga, foram, basicamente, as seguintes:


  • Intervir diretamente na economia, procurando reorientar os mercados competitivos, que haviam entrado em colapso.
  • Fazer com que o Estado aumentasse seus gastos e investimentos (impulsionando a criação de empresas estatais), gerando muitos empregos públicos e aumentando, em consequência, a procura por mercadorias e serviços, já que a retração nas vendas tinha sido enorme. O déficit público e o aumento de emissão de moeda daí decorrentes poderiam ser reequilibrados após a crise.

  • Incentivar a população a aumentar os seus gastos com consumo - essencial e supérfluo - que, posteriormente, deu origem ao que se chama "Sociedade de Consumo" ou "Consumismo”; Baixar os impostos e a taxa de juros e aumentar a oferta de empréstimos baratos à empresa (mesmo à custa de novas emissões de moeda), promovendo os investimentos privados.
  • Combater os especuladores e o desemprego (Keynes chegou mesmo a propor a "socialização dos investimentos").


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