As teses de Keynes revolucionaram profundamente a economia, pois contrariaram vários dogmas liberais já estabelecidos, tais como a intocabilidade dos mercados competitivos, a necessidade de um orçamento equilibrado, a não emissão excessiva de moeda etc. Por não haver alternativa para a depressão que assolava o mundo, suas ideias acabaram sendo postas em prática rapidamente. Aliás, já em 1933, Hoover, nos EUA, havia decidido intervir na economia por meio do Estado, acabando com a passividade dos liberais diante da crise e antecipando as teses de Keynes. O acerto de suas medidas logo se fez sentir e, dez anos depois, com o início da segunda grande guerra, a economia voltava a atingir os níveis de produção de antes da crise. Com o fim da guerra, o keynesianismo se impõe definitivamente como a teoria oficial dos economistas do governo. Destaca-se a obra de dois dos principais seguidores de Keynes, Alvin Hansen e John Richard Hicks, que sistematizaram o modelo keynesiano, por meio da chamada Análise IS-LM (Investment Saving - Liquidity Money), ao final dos anos 30. |
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