Resumo

Com a crise de 1929 e a falha do modelo liberal, aparece Keynes, criador do Consumismo, da intervenção do Estado na economia e do governo empresário e gerador de empregos. Propõe também a socialização dos investimentos. Sua teoria serve de base para a Macroeconomia atual.

A estagflação iniciada em 1970, junto com uma crise comparável aos anos 30, em plena vigência do keynesianismo, dá um impulso a uma nova escola em formação, a institucionalista, crítica do alto grau de abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua análise as instituições sociais, rejeita a ideia de mercado livremente competitivo, fundamento das quatro Escolas que a precederam e propõe tratamento político à Economia, em antagonismo às soluções baseadas em "modelos matemáticos", tendo em vista que dificilmente caracterizam o mundo econômico real. Seu líder é Galbraith, da Harvard University (EUA).

A ciência econômica antes de Keynes esteve baseada quase que exclusivamente nos neoclássicos, a contribuição das abordagens alternativas aos modelos liberais foi fundamental para a evolução do pensamento econômico nas últimas décadas.

Destacam-se hoje três grupos que, apesar de não homogêneos, podem ser classificados em: novos clássicos ou monetaristas, que privilegiam o controle da moeda e resgatam o baixo intervencionismo do Estado devido à recente hipótese de que os agentes têm condições de prever alterações de política econômica (expectativas racionais); novos keynesianos, que resgatam as políticas fiscais ativas e maior intervenção estatal sob a hipótese de que os sistemas econômicos possuem pontos de rigidez que impedem que os mercados se autorregulem; e pós-keynesianos, que enfatizam mais a questão da moeda e das expectativas (especulação financeira), sob a hipótese de que a análise IS-LM não é a leitura correta da teoria de Keynes.

O corpo teórico da Ciência Econômica continua avançando considerável e rapidamente em várias frentes.



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