O resultado apresentado no Gráfico 5 não ocorre em todas as situações. De fato, os compradores podem pagar mais ou menos imposto, e isso dependerá das elasticidades da demanda e da oferta, como pode ser observado:

O Gráfico 6 mostra um caso em que a curva de demanda é perfeitamente inelástica.O ponto A nos dá o preço de equilíbrio de R$3,00. Suponhamos, então, que o governo estabeleça um imposto específico de R$1,00 por unidade vendida do produto. Nesse caso, a curva de oferta sofrerá um deslocamento para a esquerda, de O1 para O2. O novo preço de equilibro será de R$4,00(ponto B). No caso de a demanda ser perfeitamente inelástica, os consumidores pagarão a totalidade do imposto sob a forma de elevação do preço da mercadoria no montante do valor do imposto. Pelo fato de a demanda ser perfeitamente inelástica, os vendedores conseguem repassar integralmente o valor do imposto para o consumidor.

O Gráfico 7 aponta para o caso em que a demanda é perfeitamente elástica. O ponto A nos dá o preço de equilíbrio de R$3,00. Suponhamos, então, que o governo estabeleça um imposto específico de R$1,00 por unidade vendida do produto. Nesse caso, a curva de oferta sofrerá um deslocamento para a esquerda, de O1 para O2.


O novo ponto de equilíbrio passa a ser dado pelo ponto B. No novo ponto de equilíbrio, o preço permanece o mesmo, o que significa que os vendedores deverão arcar com a totalidade do imposto.

O Gráfico 8 apresenta o caso em que a oferta é infinitamente elástica. O ponto A nos dá o preço de equilíbrio, de R$3,00. Suponhamos, então, que o governo estabeleça um imposto específico de R$1,00 por unidade vendida do produto. Nesse caso, a curva de oferta sofrerá um deslocamento de O1 para O2. O novo preço de equilíbrio será de R$4,00 (ponto B). No caso de a oferta ser infinitamente elástica, os consumidores pagarão a totalidade do imposto sob a forma de elevação do preço da mercadoria no montante do valor do imposto.

O Gráfico 9 mostra o caso em que a oferta é perfeitamente inelástica. O ponto A nos dá o preço de equilíbrio, de R$3,00. Suponhamos, então, que o governo estabeleça um imposto específico de R$1,00 por unidade vendida do produto. Nesse caso, a curva de oferta sofrerá um deslocamento para a esquerda, de O1 para O2. Suponhamos que os vendedores tentem repassar o valor do imposto para os consumidores, e que passem a cobrar R$4,00 por unidade vendida. Nesse caso, surgirá um excesso de oferta no mercado, dado pela distância BC, e os preços cairão até o equilíbrio existente antes da aplicação do imposto. Nesse caso, os vendedores terão que arcar com todo o ônus do tributo e receberão, deduzido o imposto, R$2,00 por unidade de mercadoria vendida.



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