Tanto as funções de demanda quanto as de oferta
podem ser calculadas com base em dados da realidade, utilizando-se
metodologia específica dos cursos de estatística
econômica ou econometria,
são estimadas empiricamente as funções.
Dependendo
de como os dados numéricos coletados se apresentarem, as curvas
de demanda ou da oferta podem ter formato linear, potência, hiperbólica
etc. Exemplo,
nas curvas de demanda.
O sinal dos coeficientes indica a relação,
se direta (positivo) ou inversamente proporcional (negativo),
entre as quantidades e as variáveis analisadas.
Na função demanda, a variável
“gostos” não aparece nas estatísticas
devido ao fato de não ser observada empiricamente. Entretanto,
é possível medir-se o efeito dos gastos com a propaganda
e a publicidade nas curvas de demanda.
Na
função oferta, a variável “objetivos
da Empresa” também não é expressa
por meio de números e o uso é basicamente na análise
teórica da função. Nos estudos empíricos,
observa-se que a oferta depende mais do preço no período
anterior do que no próprio período da análise. As
decisões para alterar a produção não são
tomadas de imediato, considerando-se a necessidade de as empresas precisarem
adequar suas plantas de produção aos novos preços.
Em função do exposto, os economistas demonstram que as curvas
de demanda movem-se mais rapidamente a estímulos de preços
do que as curvas de oferta.