Quanto aos objetivos da empresa oligopolista, há duas correntes:


A Teoria marginalista ou neoclássica – de base econômica, na qual o oligopolista maximiza seu lucro, ou seja, fixa seu preço no lucro máximo; portanto, precisa prever também as receitas (o que envolve conhecer a demanda por seu produto) para igualar as receitas marginais aos custos marginais, o preço é determinado pela intersecção entre demanda e oferta de mercado.

A Teoria da organização industrial – baseada em conceitos contábil-financeiros, desenvolvidos a partir de 1930, na qual o objetivo do oligopolista é maximizar mark-up. O modelo do mark-up repousa na constatação empírica de que as empresas não conseguem prever adequadamente a demanda por seu produto, portanto, suas receitas, mas conhecem muito bem o custo. Como têm poder oligopolista, podem, então, fixar os preços com base nos custos. O mark-up é assim definido:


Mark-up = Receita de vendas — custos diretos (ou variáveis).

O preço cobrado pela empresa, no modelo de mark-up, é calculado da seguinte forma:

P = (1 + M) C, em que:

P = preço do produto;

C = custo direto unitário (que corresponde, na Teoria Marginalista, ao custo variável médio);

M = taxa de mark-up, que é a porcentagem sobre os custos diretos.


A taxa de mark-up deve cobrir, além dos custos diretos, os custos fixos e atender determinada taxa de rentabilidade desejada pela empresa.



Copyright © 2010 AIEC.