| Resumo
As empresas vivem, hoje, em uma concorrência global. Não somente em relação a uma abrangência geográfica, mas também pelo fato de não se saber de onde vem a concorrência. Se um cliente tem uma necessidade, ele vai satisfazê-la. Se a sua empresa vai fornecer os produtos necessários à satisfação desse cliente, do ponto de vista dele, isso é uma mera casualidade. Um a um quer
dizer relacionar-se com clientes de forma individual, um de cada vez.
Assim, conhecendo cada um dos clientes, pode-se identificar suas necessidades
e tratá-lo de forma personalizada. Um a um é para os melhores
clientes, ou seja, os de melhor valor e maior potencial. Na empresa um
a um, a participação no mercado (share of market)
à secundária à participação no cliente
(share of customer). Quando o grau de insatisfação é maior que o custo da mudança, o cliente muda. Recuperá-lo depois é tarefa virtualmente impossível, principalmente se o novo fornecedor estiver satisfazendo as necessidades antes não atendidas. A maioria das empresas trabalha com total foco em produtos,com produtos padronizados, sem diferenciação de clientes, que na prática são totalmente intercambiáveis. As empresas focadas em clientes utilizam a “personalização em massa” para criar pacotes de produtos e serviços agregados de forma a satisfazer as necessidades específicas de cada um de seus clientes. Quando o foco está no cliente, cada cliente é único. Dessa forma, toda a comunicação é individual e bidirecional. Aprende-se com cada um dos clientes, através de seu feedback, do diálogo. Com os melhores clientes, é preciso desenvolver o que se denomina “Relação de Aprendizado”, em que o cliente participa ativamente das reclamações, sugestões e feedback. Quanto mais o cliente investe na relação, mais interesse tem que ela funcione. Isso faz com que a fidelidade seja conveniente, porque mudar para um concorrente é reinventar a relação, começar do zero. Isso, além de inconveniente, é caro. |
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