Valores masculinos – Podem-se exemplificar abordagens
com valores mais “masculinos” do que “femininos”
ao encontrarmos formatos de pensamentos e ações lineares,
estímulos por desafios e grande preocupação com
resultados e competição.
Subculturas – Pode-se considerar como “subculturas”
as visões de mundo e comportamentos associados a determinados
grupos sociais ou étnicos, originando diferentes normas e padrões
de comportamento com impacto vital no funcionamento diário
da organização, especialmente quando estes agrupamentos
estão fortemente vinculados a atividades organizacionais específicas.
5
- Outras relações que interferem na cultura organizacional
A
relação do gênero (sexo) e a divisão do trabalho
– As organizações mais tradicionais são sustentadas
pela predominância de valores
masculinos. O predomínio masculino que gerava (e ainda gera)
a marginalização feminina faz emergir as subculturas
femininas que, por vezes, se confrontam com as estruturas de poder masculino.
Porém, os valores “femininos” ajudam a criar culturas
em que a hierarquia dá lugar a “teias de inclusão”,
integrando as pessoas e construindo comunidades fundamentadas em relações
inclusivas. Possibilitam, assim, maior equilíbrio do modo racional-analítico
com valores que se refletem em comportamentos mais intuitivos, orgânicos
e empáticos.
Os grupos profissionais –
Cada grupo profissional desenvolve visões próprias de
mundo e do meio organizacional. As referências que orientam engenheiros,
contadores, profissionais de marketing e outros os levam a adotar tipos
de filosofias diferentes. Cada grupo pode desenvolver sua própria
linguagem especializada e estabelecer conceitos para a formulação
de prioridades do trabalho.