As fontes de poder dão aos membros organizacionais uma variedade de meios de impor seus interesses e resolver ou perpetuar o conflito organizacional. Vejamos as mais importantes fontes de poder.

1. Autoridade formal – A autoridade formal é definida por um tipo de poder tornado legítimo, a partir das regras e normas existentes. Este poder é respeitado por aqueles que reconhecem a alguém o “direito de comandar”, que assumem a “obrigação de obedecer”. Se esta autoridade perde a legitimidade passa não ser respeitada, e o poder passa a depender de outras fontes. A autoridade formal é associada à posição da pessoa em uma organização, definidas em termos de direitos e obrigações, criando um campo de influência no qual alguém age legitimamente com o apoio formal daqueles com quem trabalha. Como exemplo, podemos analisar de que forma as posições em um organograma definem as bases de poder na organização.

Ao lado da autoridade formal, poderíamos identificar outros tipos de autoridade complementares que podem coexistir na vida das organizações. Recorremos, novamente, a Weber e a sua análise dos "três tipos legítimos de autoridade", ou seja, as três maneiras pelas quais os indivíduos são percebidos pelos subordinados, e reconhecidos como detentores de uma autoridade a qual se deve obedecer:


  • autoridade tradicional - cuja obediência é definida em termos de hábitos e costumes;
  • autoridade carismática - cuja obediência se deve à percepção de que seu detentor possui características excepcionais de liderança; e
  • autoridade “racional-legal” - que é exatamente esta autoridade forjada a partir de regras formais.


Copyright © 2010 AIEC.