Da mesma forma que o inconsciente da pessoa luta para ter unidade com o ego, o inconsciente sombrio de uma organização também parece suplicar reconhecimento.

Isso nos mostra que o desenvolvimento de um aspecto de nossa humanidade, muitas vezes, violenta seus outros aspectos, possibilitando o surgimento de patologias e alienações nos ambientes organizacionais.

Pelo trabalho de Jung, interpretamos a ação da sombra na organização tanto como um reservatório de forças indesejadas e reprimidas, quanto de forças que se esvaziaram ou que foram desvalorizadas.


Entretanto, é importante saber que podemos reorganizar os recursos submersos desse reservatório, aproveitando suas energias e criatividades, e tornar nossas corporações muito mais humanas do que são hoje.
Como Morgan (2002:143) nos diz, “... é possível liberar as energias presas de maneira que promovam a transformação criativa e acarretem a mudança, criando relações mais integradas entre os indivíduos, grupos, organizações e seus ambientes”.



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