As imagens estudadas (sexualidade reprimida, patriarcalismo, mecanismos de defesa, o inconsciente etc) estimulam a nossa sensibilidade quanto ao significado oculto de variados aspectos invisíveis inerentes à organização. No centro dessas preocupações encontram-se questões relativas à liderança, mudanças, inovações, trabalho em equipe, que influenciam as realizações pessoais e corporativas.

São Vantagens:

• questionamos os pressupostos pelos quais enxergamos e sentimos o nosso próprio universo;
• novas dimensões nos são abertas quanto aos desafios da inovação e da mudança organizacional;
• ganhamos nova perspectiva sobre o “irracional”;
• ao invés de possibilitar o predomínio de um lado, somos incentivados a integrar e administrar facetas antagônicas;
• percebemos a existência de uma nova dimensão na administração ética, principalmente ao usarmos nossos conhecimentos ou os mecanismos de defesa para atingirmos objetivos organizacionais.

São Desvantagens:

• quando o enfoque está muito centrado no inconsciente como fim em si mesmo, deixando de lado a sustentação dos significados que ele traz, outras forças de controle não recebem a devida atenção;
• a metáfora ignora as realidades do poder e a força dos interesses institucionalizados para dar continuidade ao status quo;
• As mudanças podem ser consideradas utópicas e, por isso, descartadas, fortalecendo a ideia de que é impossível adotar, na prática, alternativas psicodinâmicas que considerem a melhoria da condução de assuntos do dia a dia;
• as ideias da metáfora podem ser entendidas como perigosas porque podem ser usadas para explorar o inconsciente em beneficio das organizações. Obviamente, controlar o inconsciente dos funcionários não é possível, pois o inconsciente é, por natureza, incontrolável. A metáfora nos possibilita entrar um pouco mais na complexidade do mundo organizacional, mas não oferece soluções fáceis, como muitos gestores gostariam de obter.