A literatura traz um entendimento “meio oculto” de que há o desejo de que venha a mudança organizacional. Mas essa é uma premissa que deve ser firmemente rejeitada. Sabemos que é possível haver consequências indesejáveis para as organizações e seus membros quando uma mudança acontece. Daí, muitas resistências legítimas podem surgir.

Por outro lado, simplesmente negar a necessidade de mudanças e dizer não às novas oportunidades significa uma resistência sem sentido à mudança.

Portanto, precisamos diferenciar os motivos da resistência!

Kaufman (1971: 8-23) descreve os fatores organizacionais que geram resistências às mudanças:

• a intimidade com padrões já existentes;
• a oposição à mudança por grupos que podem ter motivações altruístas ou egoístas;
Incapacidades para a mudança;
obstáculos sistêmicos à mudança;

Há vários mecanismos que rejeitam as incertezas trazidas pelas mudanças; por isso, membros ou a própria organização se mobilizam para assegurar a estabilidade (KATZ e KAHN, 1978).



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