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O contexto
brasileiro relaciona-se a um ambiente empresarial marcado pelo hibridismo
(Calás e Arias, 1997). O hibridismo relaciona-se
a dois conceitos: heterogeneidade
e convivência
entre moderno e arcaico, que traduzem uma realidade única e
dificilmente poderia ser reduzida a observações simples
e definitivas.
Existem muitas
expressões do hibridismo. Uma das manifestações mais
interessantes é o comportamento
de fachada, com ações que nem sempre condizem com a
realidade (Caldas e Wood, 1997; Meyer e Rowan, 1977).
Provavelmente,
esse é o comportamento organizacional brasileiro mais característico
diante da adoção de tecnologia gerencial importada. Quando
isso acontece, percebemos uma pseudorrealidade que parece ajustar-se a
modelos globalizados de gestão. Entretanto, a substância
híbrida permanece, o que torna parcial a receptividade a modelos
estrangeiros.
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