Lado racional e técnico – esse aspecto
promove uma grande capacidade analítica, possibilitando aos
gestores o melhor entendimento dos problemas organizacionais e condições
de analisá-los. Com base no conhecimento da dimensão
analítico-racional-científica da administração,
o gestor precisa desenvolver a capacidade gerencial na arte de pensar
e julgar para melhor decidir e agir. Trata-se de uma habilidade importante
no mundo administrativo de hoje.
Imprevisibilidade e interação humana
– a imprevisibilidade e a interação humana conferem
as dimensões do ilógico, do intuitivo, do emocional,
do espontâneo e do irracional. Profissionais de Administração
são formados para serem técnicos e analistas e para
interferirem na realidade por meio de passos sequenciais previamente
estruturados. Porém, o pensamento excessivamente técnico
pode ser uma desvantagem para o exercício da gestão;
por isso, o aprendizado para a formação de dirigentes
e líderes também não se deve limitar ao domínio
de técnicas administrativas. Estas técnicas são
importantes porque servem para melhorar as estruturas e procedimentos
organizacionais, mas aprender coisas novas é crucial para sobrevivência
e relevância
A ciência e a arte de ser dirigente impõem uma profunda
compreensão do que é a função gerencial
no mundo de hoje. Novas formas de "administrar" são
defendidas no mundo contemporâneo e novas percepções
do ambiente organizacional buscam estabelecer parcerias entre
os dirigentes e seus colaboradores, tornando a vida dentro da
empresa menos fria e mecanicista.
(MOTTA,
2004)
• A
formação do gestor
Devemos compreender
a formação do gestor contemporâneo sob dois aspectos:
O aprendizado gerencial
envolve conhecimentos sistematizados pela teoria e incorpora experiências
práticas individuais.
Mas o que geralmente acontece é que a maioria dos dirigentes só
toma contato com a gerência quando assume a sua primeira função
administrativa. Aprendem com a experiência diária e, se têm
um pouco de sorte, passam por algum treinamento em administração.