“Muitos anos mais tarde, Ana Terra costumava
sentar-se na frente de sua casa para pensar no passado. E no seu
pensamento como que ouvia o vento de outros tempos e sentia o
tempo passar, escutava vozes, via caras e lembrava-se de coisas...
O ano de 81 trouxera um acontecimento triste para o velho Maneco:
Horácio deixara a fazenda, a contragosto do pai, e fora
para o Rio Pardo, onde se casara com a filha dum tanoeiro e se
estabelecera com uma pequena venda.”