e) Supervalorização da coesão grupal

Para a Teoria das Relações Humanas, a necessidade de trabalhar em grupo, de forma coesa e associativa, faz parte da natureza humana. Segundo Mayo, grupos pouco coesos e que não permitem a colaboração tendem a desenvolver a queda do moral dos indivíduos, problemas de absenteísmo, baixa eficiência e produtividade.

As pesquisas posteriores demonstraram que não existe uma correlação direta entre coesão grupal e produtividade, sendo que muitas vezes a coesão pode ser disfuncional caso trabalhe contra os interesses da empresa ou de outros grupos internos.

Mayo caracterizou o homem como um ser essencialmente político cuja vivência em grupo seria algo naturalmente gratificante, não levando em consideração os conflitos inerentes e existentes entre indivíduo e grupo social.

f) Caráter manipulativo dos princípios da Teoria

A Teoria foi duramente criticada pelo seu caráter manipulativo, objetivando modificar o comportamento humano no sentido de alcançar os objetivos empresariais e não a coesão dos objetivos da empresa com o dos empregados, já que se desconhecia, ou não havia real interesse em descobrir, quais os objetivos pessoais em termos de satisfação no trabalho.