Segundo o Argyris, as organizações formais, por sua própria natureza, incorporam condições incongruentes com as tendências de crescimento de uma personalidade saudável, mantendo a imaturidade das pessoas: "Se os princípios da organização forem usados como idealmente definidos, os empregados tenderão a trabalhar em ambiente no qual:


  • dispõem de controle mínimo sobre seu mundo de trabalho cotidiano;
  • devem ser passivos, dependentes e submissos;
  • devem ter limitada perspectiva temporal;
  • são induzidos a aperfeiçoar e valorizar o uso frequente de poucas aptidões superficiais e ralas; e
  • devem produzir sob condições que levam ao malogro psicológico (73)."

À medida que a empresa amplia suas exigências de controle sobre as pessoas, compromete a motivação e o desempenho espontâneo delas. A partir deste momento, o conflito potencial, entre a personalidade madura e as exigências organizacionais, se realiza ou se agrava acentuadamente, comprometendo tanto o sucesso individual como a sobrevivência organizacional.