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Críticas
Dentre as
críticas feitas à Teoria Quantitativa da Administração, temos:
- Aplicação
restrita a problemas específicos - presta-se a aplicações individuais
de projetos ou de trabalhos envolvendo órgãos ou grupos de pessoas.
Não apresenta ainda condições de aplicação global envolvendo toda a
organização como um conjunto, em todos os seus aspectos múltiplos e
complexos. Nesse sentido, a Teoria Quantitativa é muito mais uma organização
de técnicas de aplicação individualizada do que propriamente um arcabouço
teórico e abrangente da organização.
- Caráter
exclusivamente quantitativo - esta teoria quantifica os problemas
administrativos, abordando-os exclusivamente do ponto de vista estatístico
ou matemático, reduzindo as situações a números ou a expressões matemáticas.
Nas organizações, grande parte dos conceitos, situações ou problemas
nem sempre possuem condições de serem reduzidos a expressões numéricas
ou simplesmente quantitativas, o que impossibilita a aplicação da pesquisa
operacional.
- Alta
aplicabilidade no nível operacional - suas técnicas são excelentes
para aplicação nos níveis organizacionais situados na esfera de execução,
mas pouquíssimas de suas técnicas podem ser utilizadas com sucesso em
níveis mais elevados na hierarquia empresarial. Quase sempre a P.O.
se restringe à pesquisa e investigação das operações e tarefas situadas
no nível operacional.
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