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| O autor tinha como premissa a intencionalidade da comunicação, com o efeito (finalidade) de procurar influenciar o comportamento das demais pessoas por meio da transmissão de mensagens. Esse efeito deveria ser passível de avaliação, observável. Segundo Laswell, ainda, a iniciativa do processo comunicacional seria sempre do emissor (o agente ativo), e os efeitos ocorreriam apenas junto ao receptor (o polo passivo) – portanto, as duas “extremidades” do processo estariam isoladas entre si. Críticas ao modelo de Laswell abrangem o excesso de linearidade, numa ótica mecanicista e que não levava em conta fatores sociais ou o dinamismo na troca de papéis entre emissor e receptor em um processo comunicacional. Outro modelo de grande repercussão, que influencia a forma como o processo de comunicação é interpretado até hoje, foi o de Shannon e Weaver, divulgado na obra “A Teoria Matemática da Comunicação”, publicada em 1949. Shannon era matemático e Weaver, engenheiro. Ambos trabalhavam na companhia telefônica norte-americana Bell e seu modelo era originalmente focado na comunicação eletrônica. No entanto, sua facilidade de interpretação e funcionalidade levaram os estudiosos da época a utilizá-lo para analisar a comunicação humana.
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