Resumo

Os estudiosos costumam associar as origens da comunicação empresarial ao surgimento da atividade de relações públicas – como coloca Argenti, essa foi a função predecessora da comunicação empresarial. Em 1906, o norte-americano Ivy Lee deixou de atuar no jornalismo ao ser contratado pelo magnata John Rockefeller para modificar a percepção da opinião pública sobre o empresário – que, então, tinha imagem muito negativa.

O segundo momento marcante teve lugar com a crise de 1929, quando, no cenário organizacional, muitas empresas faliram e aquelas que sobreviveram, tiveram de demitir milhares de funcionários – só a Ford, demitiu 60 mil operários.

A década de 30 presenciou o começo da oferta de disciplinas de relações públicas, vinculadas ao curso de Administração, em universidades de renome, como Yale, Harvard e Columbia, possibilitando a formação de especialistas – e consolidando uma escola americana de relações públicas. Nos anos seguintes, a expansão da atividade nos Estados Unidos foi exponencial.

Nos anos 40, a atividade começou a ser exercida no Canadá e na França. Na década posterior, agências e/ ou departamentos de relações públicas surgiram em outros países europeus, como Holanda, Itália, Inglaterra, Noruega, Bélgica, Suécia, Finlândia e Alemanha.

No entanto, Argenti situa na década de 70, por meio da Mobil Oil (empresa do setor petrolífero), a estruturação do primeiro de departamento de comunicação empresarial em si. Como assinala o autor, a empresa criou uma nova função de comunicação que mudou a natureza de seus esforços comunicacionais de um antigo modelo de relações públicas para o primeiro departamento de comunicação empresarial significativo.

No Brasil, a chegada da atividade também se dá por meio da atividade de relações públicas, que acompanha a instalação de operações de multinacionais no país após a Segunda Guerra Mundial, e mais acentuadamente após a eleição de Juscelino Kubitschek.



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