Argenti classifica os investidores como institucionais (bancos, seguradoras, fundos de pensão etc.) e de varejo (acionistas individuais).

Os investidores institucionais têm maiores participações que os individuais e transacionam de forma mais ativa, tendo, assim, maior influência sobre a volatilidade do preço das ações. O contato do profissional de RI com esses investidores pode ser realizado de diversas formas, como por meio de contatos telefônicos e reuniões particulares com analistas e representantes dessas instituições.

Os investidores de varejo (individuais) detêm participações menores que os institucionais e geram menor volume de transações. A divulgação junto a esses investidores inclui mensagens diretas a grupos de afinidades (acionistas atuais, funcionários, clientes, fornecedores), informações disponibilizadas na internet e ações de mídia e de propaganda, dentre outras.

Quanto à estrutura, a função de RI de uma empresa pode variar de totalmente interna até totalmente terceirizada. Quando se opta pela terceirização, podem-se escolher agências especializadas em trabalho de RI ou agências de relações públicas que ofereçam serviço de RI entre suas atividades. Independentemente da solução escolhida, o autor ressalta a importância de que os profissionais de RI possam ter acesso direto a executivos da alta direção.

Analisadas todas essas dimensões, a maneira como tudo isso deve ser abordado não é diferente de outra atividade de comunicação: as empresas precisam seguir uma estratégia de comunicação que inclua uma compreensão clara dos objetivos da empresa e uma análise profunda de seu público, de forma que mensagens apropriadas possam ser feitas e transmitidas.

Para entendermos um pouco mais sobre o significado de Relações com Investidores, assista ao vídeo produzido pela Nós da Comunicação sobre esse tema.

 



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