O conceito

Edgard Schein pressupõe a existência de três níveis segundo os quais a cultura de uma organização pode ser apreendida:

artefatos visíveis – elementos culturais mais explícitos;

valores compartilhados – valores efetivamente aceitos e partilhados pelas pessoas e

pressupostos básicos – suposições.

Cabe ressaltar o caráter dinâmico do modelo, pois esses níveis se retroalimentariam (por exemplo: os artefatos visíveis ajudam a reforçar os valores compartilhados; os valores compartilhados auxiliam na formação dos pressupostos etc.).

Ele atribui, ainda, grande relevância ao papel dos fundadores da organização no processo de moldar seus padrões culturais; os primeiros líderes, ao desenvolverem formas próprias de equacionar os problemas da organização, acabam por imprimir sua visão de mundo aos demais e também a sua visão do papel que a organização deve desempenhar no mundo.

O modelo de Schein prevê, ainda, a existência de subculturas dentro da cultura maior (a da organização), que estariam relacionadas às próprias características da profissão ou do grupamento da qual a pessoa faz parte. Por exemplo, dentro de uma mesma empresa, existe a cultura dos gerentes, a cultura dos engenheiros, a cultura dos profissionais do departamento de RH, a cultura dos administradores etc.

Clique abaixo e assista a um vídeo com observações de Edgard Schein sobre cultura organizacional e sobre o Brasil.




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