3 – A cultura organizacional em diferentes países

Os estudos sobre cultura organizacional ganharam maior visibilidade nos anos 80, devido ao crescimento do número de empresas multinacionais e, em especial, ao predomínio da administração japonesa.

Com isso, as análises organizacionais apoiadas na variável cultura se propuseram a explicar diferenças em desempenho e atribuí-las a diferentes culturas. Deste ponto de vista, haveria culturas favoráveis e desfavoráveis ao bom desempenho empresarial. As empresas japonesas e todo o sucesso conquistado pelo Japão no pós-guerra estariam a indicar que a cultura empresarial japonesa seria mais adequada para o bom desempenho empresarial do que suas congêneres norte-americanas.

Em 1980 Geert Hofstede lançou um livro que deu projeção à linha de estudos comparativos entre culturas de diferentes países. Nessa obra, o autor apresentou os resultados de uma pesquisa realizada por ele, segundo a qual criou um modelo de quatro dimensões independentes, às quais denominou:

1. distância do poder,
2. evitar incertezas,
3. individualismo versus coletivismo e
4. masculinidade versus feminilidade.


Geert Hofstede (1928)
Fonte: http://www.vectorstudy.com/management_gurus/geert_hofstede.htm



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