Resumo

Como vimos anteriormente, para definir as mídias a serem utilizadas em suas ações de comunicação, as empresas precisam levar em consideração uma série de pontos, tais como:

• estratégia corporativa (cultura organizacional, valores etc.);
• estratégia de comunicação – que, por sua vez, alinha-se com a estratégia da empresa;
• recursos (financeiros, materiais, tecnológicos etc.) disponíveis;
• públicos-alvo das ações de comunicação,
• objetivos que pretende-se alcançar por meio delas; e
• mensagem a ser utilizada.

Até os anos 80, o leque de opções em termos de mídias não era muito amplo. Em termos de comunicação interna, eram produzidos boletins, informativos, jornais e revistas (mídia impressa), programas de rádio e de TV corporativa (mídia sonora e audiovisual, respectivamente) dirigidos aos funcionários para informá-los sobre normas, eventos ocorridos na empresa, comemorações, datas festivas etc.

Para os públicos externos, em termos de comunicação mercadológica, eram lançadas campanhas de publicidade (normalmente em veículos da grande imprensa) e, quanto à comunicação institucional, as áreas de comunicação das empresas ou assessorias de imprensa contratadas criavam notícias que eram enviadas para a imprensa, na forma de releases, com objetivos comerciais e informativos – e ambas, em última instância, para divulgar a imagem da empresa.

Com a utilização de computadores para a produção das mídias empresariais, viabilizou-se um salto de qualidade que aproximou as publicações produzidas pelas empresas a revistas e jornais da grande imprensa. No entanto, os PCs eram isolados, não eram conectados em rede de longo alcance – ou, no máximo, eram restritos a redes internas das próprias empresas.



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