1 – Definindo o portfólio de mídias empresariais

Já vimos anteriormente a necessidade de que as atividades de comunicação sejam integradas e alinhadas não só à estratégia de comunicação, mas também à estratégia corporativa da empresa.

Também analisamos o quanto as tentativas de classificação da comunicação, em função de seus diferentes públicos, tornaram-se tarefas árduas, uma vez que, em determinados momentos, pode fazer parte, por exemplo, do público interno e, em outros, do externo – como no caso de funcionários que detêm ações da empresa em que trabalham.

Além disso, vivemos em uma época de constantes mudanças, em que a evolução tecnológica constante facilita o desenvolvimento de novas TICs a cada instante.

Diversos outros fatores também levam as empresas a terem dificuldades em definir, em seus compostos comunicacionais, o portfólio de meios a serem utilizados. Para essa definição, torna-se necessário considerar elementos como a estratégia da empresa (com os valores, a cultura e demais fatores inerentes a ela), a estratégia de comunicação, os recursos disponíveis, os públicos a serem abrangidos pelas ações de comunicação, os objetivos que se pretende atingir por meio delas e a mensagem a ser utilizada.

A partir disso, são definidos os meios de comunicação a serem empregados. Cabe ressaltar que, para um mesmo objetivo comunicacional, mais de uma mídia pode vir a ser empregada. Outro fator a se ter em mente é que, apesar dos grandes avanços tecnológicos, especialmente verificados nas últimas décadas, as mídias continuam coexistindo, ou seja, não são excludentes. Assim, pode-se, também, encontrar ações de comunicação que são realizadas com o uso tanto de mídias tradicionais (como o jornal ou o rádio, por exemplo) quanto de mídias digitais (web, redes sociais etc.).



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