Nos Estados Unidos, a partir da década de 60, as entidades começaram a divulgar relatórios que objetivam prestar contas à sociedade dos resultados de suas políticas sociais e ambientais. Lá, a atuação das empresas influencia até o preço de suas ações em bolsa, uma vez que interfere na aceitação de seus produtos ou serviços pela população, que está atenta ao desempenho delas na área social e, sobretudo, no respeito à ecologia.

Na França, a Lei nº 77.769, de 12 de julho de 1977, exigiu a publicação do Balanço Social pelas entidades com mais de 300 empregados. Contudo, o "bilan social" se limitou a demonstrar as condições de trabalho nas entidades.

Na Europa, países como Alemanha, Bélgica, Espanha, Inglaterra e Portugal passaram a adotar o Balanço Social.

No Brasil, o primeiro Balanço Social elaborado foi em 1984 pela Nitrofértil, empresa estatal situada na Bahia. O Projeto de Lei nº 3.116/97, de autoria das deputadas Marta Suplicy, Maria da Conceição Tavares e Sandra Starling (arquivado e substituído pelo Projeto de Lei 32/99 do Deputado Paulo Rocha), prevê a obrigatoriedade da apresentação do Balanço Social pelas empresas públicas, sociedades de economia mista, empresas permissionárias e concessionárias de serviços públicos, independente do número de empregados, e empresas privadas com 100 ou mais empregados no ano anterior ao de sua elaboração.



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