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O incidente de Hawthorne e as experiências de Elton Mayo, baseadas na hipótese de que a produtividade é função direta da satisfação no trabalho, trouxeram a visão oposta à dos clássicos, sobre o trabalho gerencial. Para os teóricos das Relações Humanas, a atividade principal dos gerentes é cuidar para que haja satisfação entre os empregados, atentando para suas necessidades de segurança, aprovação social e afeto. Muda o método, mas o interesse pela produção máxima é o mesmo.
Os comportamentalistas não aceitam a concepção de que a satisfação do trabalhador gere por si só a eficiência. Desenvolvem a teoria da decisão, mostrando o gerente - responsável por um processo decisório que envolve a seleção - nem sempre consciente de ações entre as que são possíveis para as pessoas sobre as quais exerce influência e autoridade. Para esses pesquisadores, além de não haver uma escolha necessariamente consciente e racional entre alternativas conhecidas, o processo decisório expõe as reais limitações dos gerentes, tais como: não têm um sistema de objetivos explícitos; negligenciam a parte mais importante da tomada de decisões, que é a definição do problema; raramente conhecem com clareza as alternativas e suas consequências e, finalmente, fazem as escolhas para obter uma solução satisfatória do problema e não para maximizar os objetivos. Para os estruturalistas, o gerente é administrador de conflitos, pois o conflito entre grupos é um processo social básico. Numa sociedade em transformação contínua, a resolução dos conflitos determina a direção das mudanças. Dessa forma, o desenvolvimento organizacional está na dependência do resultado dos conflitos, os quais, embora sejam indesejáveis, não podem ser negados, sob pena de exacerbação e posterior eclosão, geralmente com graves consequências.
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