Resumo

O trabalho gerencial vem sendo estudado de forma científica, desde os trabalhos pioneiros de Taylor, no início do século XX. As primeiras teorias tinham caráter prescritivo e ditavam como o gerente deveria agir.

Para Taylor, ele deveria descobrir o modo correto de agir e obrigar, cordialmente, que todos agissem do "único jeito certo". Fayol via o gerente com visão mais ampla da empresa, cuidando para que ela continuasse a existir. Para isso devia exercer as funções de prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Max Weber tinha a organização ideal como possuidora de um conjunto de normas escritas que lhe garantiam a previsibilidade do funcionamento.

Após o incidente de Hawthorne e as pesquisas de Elton Mayo, a gerência passou a se interessar pelo que as pessoas pensam. Empregados felizes são mais produtivos; logo, o que o gerente tinha de fazer era garantir que todos estivessem satisfeitos no trabalho.

O comportamentalismo trouxe ideias muito parecidas com a visão de Relações Humanas, mas não aceita a "visão ingênua" de que a felicidade, por si só, gera a eficiência; é necessário administrar o comportamento humano no trabalho. Os estruturalistas, por seu turno, veem a organização como estrutura social, onde naturalmente existem conflitos que devem ser administrados. Essas duas últimas visões - comportamentalismo e estruturalismo - inauguram a abordagem explicativa e iniciam a percepção do sistema aberto, isto é, a organização é um sistema que troca energia com o ambiente.

As abordagens sistêmica e contingencial enfatizam as relações com o ambiente. Para a visão sistêmica, a organização se adapta de forma dinâmica ao ambiente. Para a visão contingencial, a atuação gerencial é contingenciada pelas variáveis ambientais, que são independentes e atuam sobre a organização.

Assim, a atividade gerencial é cheia de desafios, desenhada para engolir os fracos e aprisionar os fortes. O trabalho do gerente é variado, realizado num forte ritmo e exige relacionamento com amplo número de pessoas. Além disso, exige forte dose de competência, para que não vire marionete e consiga conduzir as atividades de sua equipe na direção dos objetivos definidos pela organização.



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