Na
condição de alocador de recursos, o gerente
supervisiona a utilização de todos os recursos da organização
e, dessa maneira, mantém controle sobre o processo estratégico.
Atua de três formas:
(1) agendando seu próprio tempo e estabelecendo implicitamente
as prioridades organizacionais; os assuntos que não chegam
até ele não recebem suporte;
(2) projetando o sistema básico de trabalho da organização
e o programa de trabalho dos subordinados, decide o que será
feito, quem fará e qual estrutura será utilizada;
(3) mantendo controle final, ao autorizar, antes da implementação,
todas as decisões importantes tomadas pela organização
(as decisões são difíceis, os assuntos são
complexos e o tempo que pode devotar a elas é curto), ele pode
diminuir a dificuldade, decidindo com base nas pessoas, em vez de
nas propostas. Porém, quando tem de decidir sobre a proposta,
faz uso de modelos e planos que desenvolve, implicitamente, a partir
de sua posição de "sistema nervoso central"
das informações. Os modelos descrevem de forma conceitual
grande variedade de situações internas e externas vivenciadas
pelo gerente. Os planos - na forma de projetos de melhoria antecipados
- existem como visão flexível de para onde a organização
deve ir. Tais planos servem como grade comum de referências
com a qual pode avaliar e, dessa forma, inter-relacionar todas as
propostas.
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