Mais de 200.000 testes foram feitos incluindo a Coca-Cola tradicional,
a Coca-Cola novo sabor e seu concorrente mais forte a Pepsi-Cola.
Nos testes de sabor realizados, utilizando-se copos brancos sem nenhuma
marca que identificasse o conteúdo, a maioria dos experimentadores
preferiu a Coca novo sabor, em segundo lugar ficou a Pepsi-Cola e
no último veio a Coca-Cola tradicional. Não havia dúvida
de que o novo sabor seria um sucesso de mercado. Porém, para
surpresa geral, nas prateleiras dos supermercados, ocorreu resultado
inverso daquele esperado. A Coca-Cola tradicional continuou em primeiro
lugar, a Pepsi-Cola manteve-se em segundo e no último lugar
ficou a Coca-Cola novo sabor.
O resultado das vendas indicava que a marca era mais importante do
que o sabor. Não era apenas um simples refrigerante que as
pessoas compravam, mas uma marca na qual confiavam. O pior é
que os investimentos milionários em pesquisas não conseguiram
prever que o público passaria a odiar o novo sabor e a comprar
o antigo produto para guardar como relíquia, a ser saboreado
no futuro. Resultado, a Coca-Cola voltou atrás e retirou o
novo produto do mercado, relançando o velho sabor, que seria
chamado agora de Coca-Cola Classic. Nessa operação,
em que perdeu milhares de dólares, ela demonstrou sua flexibilidade
organizacional e eficiência logística, em nível
mundial, ao retornar rapidamente para a fórmula original.
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