Considere, por exemplo, o fabricante de alfinetes no início da Revolução Industrial. Ele se juntou a outros trabalhadores porque compreendeu que tentar ganhar a vida fabricando e vendendo alfinetes sozinho seria tão arriscado como caçar sozinho. Sobre a fabricação de alfinetes, Adam Smith, pai da economia moderna e autor do livro A riqueza das Nações, publicado em 1776, visitou uma pequena fábrica e escreveu:

"Um operário não treinado para essa atividade nem familiarizado com a utilização das máquinas ali empregadas, dificilmente poderia fabricar um único alfinete em um dia, empenhando o máximo de trabalho; de qualquer forma, certamente não conseguirá fabricar vinte. Entretanto, do modo como essa atividade é hoje executada, (...) um operário desenrola o arame, um outro o endireita, um terceiro o corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a colocação da cabeça".

"Na pequena fábrica existiam 10 operários que fabricavam 48.000 alfinetes por dia, ou seja, 4.800 para cada empregado, em virtude de uma adequada divisão do trabalho e combinação de suas diferentes operações".



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