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Resumo A grande
maioria das pessoas precisam de previsibilidade. Não se trata
de ter certeza de como as coisas ocorrerão, mas de conhecer
as chances de seguir determinado rumo e de agir conforme o planejado.
Na tentativa de melhorar a previsibilidade, vários estudiosos da administração dedicaram seus melhores estudos. Alguns considerados mais importantes foram os de Fayol, Collins, Porter e Prahalad. Para Fayol, o administrador deveria deixar em segundo plano as funções técnicas, como produção, comercialização, finanças etc. e focar sua atenção nas funções administrativas propriamente ditas, tais como planejar, organizar, dirigir e controlar. Collins desenvolveu um arcabouço conceitual para o estabelecimento da visão de futuro, que tem o poder de eletrizar os participantes da organização para trabalharem atraídos por um campo de força gerado pela imagem vívida de um futuro desejado por todos. Michael Porter propõe como mecanismo para melhorar a previsibilidade o conceito de vantagem competitiva, que pode ser obtida por meio de três estratégias genéricas: liderança em custos, diferenciação e foco. Prahalad defende a ideia da competência essencial, que, uma vez descoberta e desenvolvida, permite à organização desenvolver novos produtos, nunca antes imaginados, para atender a necessidades que os clientes não sabiam que tinham. Foram apresentadas algumas das fórmulas modernas para melhorar a previsibilidade. Mas a necessidade parece aumentar e não diminuir a cada dia, pois, à medida que o mundo se transforma, emergem novos problemas de ajustamento social e parece haver sempre muito mais a realizar do que já conseguimos, desde que morávamos em cavernas. A previsibilidade continuará sendo uma das nossas grandes necessidades e, por isso mesmo, uma fonte de estudos e novas pesquisas sobre as organizações e seu poder de melhorar nosso futuro. Finalmente, lembre-se das palavras de Prahalad: "Se você não inventar o seu futuro, seu concorrente o fará". |
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