A incerteza ambiental, a complexidade do trabalho e a interdependência
das pessoas e dos departamentos podem aumentar de modo considerável
a necessidade de comunicação na medida em que uma firma
diversifica seus produtos, territórios e mercados. Os requisitos
para a comunicação entre os indivíduos e os grupos
podem exceder a capacidade da estrutura existente. Uma estrutura básica
por função, por exemplo, com orçamentos e programas
a serem seguidos, induz as pessoas a não cooperar com outros
departamentos quando são solicitadas, mas sim a "não
deixar a peteca cair" dentro de suas áreas. Uma espécie
de "esconderijo burocrático" dentro das funções,
nas quais o desempenho é avaliado, é a opção
racional para os gerentes sob sistema. A tarefa pode tornar-se criticamente
interdependente, com mudanças rápidas e complexas, mas
o sistema burocrático protege a pessoa e deixa de nutrir a
cooperação e a comunicação orientada para
a necessidade do trabalho. O que se precisa não é apenas
manter mais gente informada. O problema é que os gerentes precisam
se comunicar de modo a refletir o novo foco duplo de função
e produto. Eles precisam ser reorientados pela estrutura de sua organização,
de modo que pareça lógico e racional compartilhar informação
e pensar sobre os problemas de decisões que sirvam, não
apenas ao seu departamento funcional mas também aos interesses
do conjunto, ficando ainda, prontos para serem julgados pelos eventuais
resultados do conjunto.
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