A padronização das habilidades é empregada quando não é possível padronizar nem o trabalho nem os seus resultados. A solução é padronizar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos empregados que vêm trabalhar, e não o trabalho em si ou os seus resultados.

As habilidades e os conhecimentos são padronizados quando o tipo de treinamento necessário para executar o trabalho é especificado. Normalmente, o trabalhador é treinado antes mesmo de ser admitido na organização. A cerâmica pode empregar ceramistas vindos da escola profissional, tal qual hospitais admitem médicos. Essas organizações baseiam-se diretamente em trabalhadores já prontos pelos programas profissionalizantes, bem como para as bases da coordenação.

No trabalho, os operadores são vistos como atuando de forma autônoma, tal qual o bom ator no palco parece estar improvisando. Na verdade, todos eles decoraram bem seus papéis. Dessa forma, a padronização de habilidades consegue indiretamente o que a padronização dos processos de trabalho ou dos seus resultados faz diretamente, isto é, controla e coordena as atividades. Quando o anestesista e o cirurgião se encontram na sala de operações, para remover um apêndice, têm pouca necessidade de se comunicar, porque, em virtude de seu treinamento, sabem exatamente o que um espera do outro. Suas habilidades padronizadas se encarregam da coordenação.



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