Na Universidade de Ohio, os trabalhos dirigidos por Carroll Shartle foram iniciados em 1945. A equipe, que definiu a liderança como o comportamento de um indivíduo ao dirigir as atividades de grupo para a consecução de um objetivo, concluiu que o comportamento de liderança poderia ser analisado por meio de dois fatores, aliás, semelhantes aos utilizados pelos outros pesquisadores:
(1) estruturação - que se relaciona à organização das tarefas; e
(2) consideração - que se refere ao relacionamento humano.

A grande diferença, desta vez, eram as dimensões, totalmente separadas e independentes entre si. O gerente pode ser orientado para a estruturação e para a consideração ao mesmo tempo, ou ter baixa orientação tanto para a estrutura como para a consideração, ou, ainda, qualquer combinação das duas dimensões. A ideia de um contínuo único foi substituída pela de dois contínuos, que, em conjunto, formam quadrantes, correspondendo a quatro tipos de comportamento gerencial, em que se combinam, em diversos graus, a estruturação (orientação para tarefa) e a consideração (orientação para relacionamento), conforme mostra a figura:

Os quadrantes de liderança de Ohio



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