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Os autores do grid sugerem, pois, que o estilo 9-9 é melhor do que os outros. Isto fica particularmente enfatizado na seguinte declaração: "Não existe aqui a abdicação típica do estilo 1-1, nem a tolerância para com soluções do tipo "mínimo denominador comum", como as que caracterizam a orientação 1-9, tampouco os acordos conciliatórios entre interesses divergentes, como na orientação 5-5. Na abordagem 9-9, os outros, quando indicado, são envolvidos no planejamento real das atividades. O chefe poderá dizer 'Minha tarefa não é necessariamente a de tomar boas decisões, porém, faz parte do meu trabalho fazer com que boas decisões sejam tomadas'." Dessa forma, Blake e Mouton não só sugeriram que o estilo 9-9 é o mais desejável como também desenvolveram programas de treinamento para modificar os estilos dos gerentes para 9-9. Aliás, essa conclusão estava de acordo com a tendência observada em estudos anteriores. Andrew Halpin, por exemplo, observou não haver necessariamente conflito entre estruturação e consideração e que um líder bem-sucedido deve contribuir para a realização dos objetivos e manutenção do grupo. Para Chester Barnard, o líder deve facilitar uma ação grupal que seja ao mesmo tempo eficaz e eficiente. Os estudos de Ohio parecem concluir que o estilo de alta estruturação e alta consideração é, teoricamente, o ideal e que o estilo baixo nessas duas dimensões é o pior. |
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