Corrigir o desempenho real é uma decisão adequada
quando a variação é significativa e vem sendo
causada por um trabalho deficiente. Obriga o administrador a realizar
uma ação corretiva que compreenda mudanças na
estratégia, na estrutura, nas práticas salariais, nos
programas de treinamento, nos métodos de trabalho, ou mesmo
a substituição de pessoal. A ação corretiva
pode ser imediata e superficial ou considerar uma análise mais
completa da situação. A ação imediata
corrige o problema prontamente e faz com que o desempenho volte ao
normal. A solução de base analisa as causas e corrige
a origem do desvio. Não é raro que os administradores
achem que não têm tempo suficiente para empreender uma
ação corretiva mais profunda e se contentem em "ficar
apagando incêndios". Os administradores eficazes, no entanto,
analisam os desvios e, quando os benefícios justificam, investem
tempo e recursos para corrigir, de forma permanente, as variações
significativas entre o desempenho real e o padrão.
Embora
essa ação corretiva incida sobre a própria tarefa
ou operação, ela pode ser, também, uma intervenção
no planejamento, na organização, na direção
ou mesmo no controle que se apresentarem inadequados. Desta forma,
a intervenção deve permitir uma reavaliação
do planejamento, adequando-o à realidade. Deve atuar sobre
a organização das tarefas e operações
ou permitir que as falhas de direção sejam corrigidas
ou, pelo menos, atenuadas. A ação corretiva do controle
deve também permitir o seu próprio aperfeiçoamento,
detectando suas falhas e impropriedades, como, por exemplo, incorreções
na coleta de informações ou no padrão estabelecido.
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