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Na verdade,
o controle é, e deveria ser utilizado e percebido como um processo
automático que regula o comportamento da organização,
mantendo o fluxo produtivo dentro dos padrões esperados. Se assim
fosse visto por todos, o controle tornar-se-ia, então, um importante
meio de auxilio para que as metas fossem atingidas com o menor esforço,
desgaste e fadiga possível.
Dentre os
impactos que a função controle exerce sobre os indivíduos,
podem ser destacados os seguintes:
- O
controle tem implicações racionais e simbólicas
porque diz o que o indivíduo pode ou não fazer,
demonstrando a importância e o grau de liberdade que ele
tem dentro da organização.
- Muitas
pessoas preferem exercer controle sobre si mesmas e sobre as que
as cercam. Normalmente, as pessoas experimentam maior satisfação
quando podem exercer autocontrole.
- Quando
uma pessoa pode exercer controle sobre outras, tende a identificar-se
e a voltar-se mais para os objetivos empresariais.
- As
pessoas incapazes de exercer controle tendem a ser menos satisfeitas
com seu trabalho e a serem mais apáticas e alienadas.
- As
pessoas que exercem controle tendem a aceitar melhor o controle
sobre si mesmas. Devido ao maior envolvimento e lealdade, essas
pessoas se submetem mais facilmente a controles adicionais.
- As
formas participativas de estabelecimento de objetivos, que democratizam
as relações de trabalho, aumentando o autocontrole,
tendem a melhorar os padrões de desempenho, porque aumentam
a sensação de competência e de dignidade aos
empregados.
- Os
padrões impessoais e quantitativos, que não levam
em conta as diferenças individuais e as características
comportamentais, devem merecer cuidados especiais. Para serem
mais atrativos e eficazes, precisam, de algum modo, considerar
os sentimentos e as atitudes das pessoas.
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