4 - A psicologia e o comportamento organizacional

A psicologia organizacional objetiva pesquisar o comportamento humano no âmbito organizacional, ou seja, investiga como a pessoa interage e produz dentro da organização.

A psicologia considera comportamento toda ação do indivíduo, observável pelas demais pessoas, e, por isso, dá ao administrador o suporte necessário para entender o que acontece em sua organização, no aspecto do relacionamento humano. Como vimos, este conhecimento vem agregar valor ao trabalho do administrador, uma vez que ele passa a maior parte de seu tempo se relacionando com pessoas nos mais diversos níveis. É o administrador que mantém, promove ou modifica os comportamentos no público interno (seus funcionários) ou externo (clientes).

Durante muito tempo a psicologia organizacional sofreu muitas críticas no sentido de que seu papel tinha como finalidade o ajustamento do indivíduo ao trabalho, de tal forma que ele pudesse render o máximo com o mínimo de dinheiro.

Não se pode negar que a psicologia, como qualquer outra ciência, pode ser empregada na busca da opressão ou da emancipação do indivíduo, seja na sociedade como um todo, seja nas organizações de trabalho. O que não se pode perder de vista é a própria evolução social, que traz consigo diversas nuanças.

Como não poderia deixar de ser, a psicologia organizacional também acompanhou essa evolução, principalmente no que se refere às relações que os seres humanos estabelecem com o seu trabalho. A Psicologia tem clara ideia de que as mudanças comportamentais que ocorrem nos indivíduos refletem em seu trabalho e nos demais setores da sociedade e vice versa. Por isso, a psicologia organizacional se interessa por temas como: motivação, desempenho, liderança, clima organizacional, desenvolvimento grupal, entre outros.

O mais importante é que o profissional que atue nessa área esteja consciente de que as organizações estão inseridas num contexto sócio-histórico-econômico, com o qual interagem constantemente. Portanto, faz-se necessário que este profissional fundamente sempre suas intervenções de forma ética, utilizando-se de metodologia científica de maneira consistente para fundamentar a sua prática.



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