Uma vez que uma resposta condicionada tenha sido adquirida, ela pode vir a se extinguir, se, por reiteradas vezes, for apresentado ao sujeito somente o estímulo condicionado. Para que a resposta condicionada se mantenha, é necessário haver, vez por outra, o mesmo emparelhamento de estímulos. A rapidez da extinção vai depender do sujeito, do tipo de resposta e do espaçamento entre as sessões de condicionamento. Um exemplo:

Sílvia e João são da mesma equipe de trabalho. Ambos discutem com frequência devido ao comportamento intransigente e agressivo de João, o que leva Sílvia a um grande sofrimento, despertando-lhe um sentimento de raiva e ansiedade.
As brigas constantes podem ser vistas como estímulos incondicionados e têm como respostas incondicionadas a raiva e a ansiedade. Após várias brigas, só o fato de ver ou ouvir a voz de João, provoca em Sílvia uma resposta condicionada de raiva e ansiedade. Imaginemos que João seja demitido e anos depois ambos voltem a encontrar-se em uma nova empresa, onde João apresente-se mais cortês e compreensivo. Eventualmente a resposta de Sílvia frente à imagem de João pode voltar em forma de précondicionamento, mas tenderá a extinguir-se uma vez que João não é mais agressivo ou intolerante como antes.



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