O empreendedor, além de apresentar motivações intrínsecas que o direcionam para desenvolver o empreendimento, tem que contar com o apoio de instituições governamentais, para obter orientação, linhas de crédito, etc., que o ajudem a manter-se na trilha desejada. Não basta ter motivação se não houver os subsídios para a implementação adequada, principalmente em países periféricos.

Como criar incentivos às ações empreendedoras se o próprio sistema econômico, muitas vezes, inviabiliza o processo? A menor oportunidade de empregos leva muitas pessoas, até por questão de sobrevivência, a fazer empreendimentos que pouco contribuem para o crescimento da coletividade em termos de geração de empregos. Visto por esse prisma, o processo empreendedor seria mais um problema do que uma solução.

Para que um processo de desenvolvimento econômico conduza à melhor qualidade de vida de uma população, a sociedade deve repensar conceitos que também envolvam aspectos de ordem cultural e social além dos econômicos. As ações empreendedoras contribuem para o desenvolvimento social, na medida em que introduzem inovações, atendem a expectativas específicas e aumentam as relações inter-empresariais.