| 4 - A Luta pela Qualidade de Vida no Trabalho Sabemos que o século XVIII foi marcado por grandes mudanças nos processos industriais. O mercado consumidor crescia aceleradamente, o que estimulava a produção em larga escala e automaticamente induzia ao desenvolvimento e aprimoramento tecnológico. Era necessário colocar no mercado o maior número de produtos no menor tempo possível. A mão-de-obra tornava-se abundante nas cidades em virtude do grande crescimento populacional em parte devido ao abandono do campo pelo camponês, que via na cidade uma melhor fonte de renda e sobrevivência.
A partir de então, começaram a surgir as primeiras preocupações com a racionalização da produção e com o comportamento do ser humano diante de seu trabalho. Adam Smith (1723-1790), economista e filósofo escocês, foi um dos primeiros incentivadores da racionalização do trabalho e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. O trabalhador vivia em condições desumanas onde suas necessidades básicas muitas vezes não eram supridas. Com o tempo, surgia uma série de doenças, no nível físico e no psíquico. Mesmo sem afetar a prática dos processos produtivos, o trabalhador continuou a ser motivo de preocupação e questionamento. |
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