O Exército
Desde
que o homem iniciou sua evolução, há vestígios da atividade militar.
No entanto, a batalha de Maratona (490 a.C.) é considerada o marco
inicial dos exércitos modernos. A arte da guerra, livro milenar
do general chinês Sun Tzu, hoje muito utilizado por executivos e estrategistas,
ensina como planejar a batalha, organizar, dirigir e
controlar o exército, tanto na paz como na guerra. Mas é com
o imperador prussiano Frederico, o Grande (1712-1786), que a arte
de organizar tropas chega ao mais elevado grau.
Frederico
não se notabilizou pela estratégia,
mas sim pela capacidade de melhorar a organização, o equipamento e os
métodos de treinamento dos soldados. Outras
contribuições importantes vêm de Napoleão (1769-1821) e do general prussiano
Carl von
Clauzewitz (1780-1831).
Napoleão
contribuiu com o princípio de direção, segundo o qual todo soldado
deve saber o que se espera dele.
O general
prussiano Carl von Clauzewitz acreditava que a disciplina
é o elemento fundamental. Deve-se a Clauzewitz duas grandes contribuições
ao desenvolvimento posterior da administração: o conceito de estratégia
e a ideia de que o administrador deve aceitar a incerteza e planejar
para que ela seja minimizada.
Pode-se
concluir que, diferentemente dos economistas preocupados com a produção,
os princípios utilizados pelos exércitos apontam para a organização
em si, isto é, para a manutenção da "máquina" em funcionamento, tais
como: obediência, unidade de comando, disciplina, escala hierárquica
etc.