| Unidade 4 | Módulo 1 | Tela 1 |
| 1 -
Função quadrática São
exemplos de funções do 2º grau: 2) 3) |
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Tela 2 |
a) As raízes são dadas pela fórmula de Báskhara, em função das constantes a, b e c, como segue:
b)
Estudo do sinal: Para verificar onde uma função
quadrática é positiva ou negativa, deve-se avaliar o valor
do discriminante
O que determina se o gráfico da função será voltado para cima ou para baixo é o sinal da constante a. Já
o valor do discriminante |
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Tela 3 |
c) O gráfico de uma função do 2º grau é uma parábola e pode ser traçado com base no quadro acima, marcando no máximo os 4 pontos conhecidos que são: as raízes (no máximo 2), o vértice e o intercepto da parábola com o eixo y, conforme ilustra a figura abaixo.
- Pontos 1 e 2: São as raízes da função, representando os pontos de intersecção da parábola com o eixo x. Possuem coordenadas: (x’,0) e (x’’,0). - Ponto
3: Representa o vértice da função, que corresponde
ao ponto de máximo da função quando a<0 (concavidade
para baixo) e ponto de mínimo quando a>0 (concavidade para cima).
As coordenadas do vértice da parábola são dadas por:
- Ponto 4: Ponto de intersecção da parábola com o eixo y:. Assim, para qualquer função quadrática, quando x = 0, y = c. Logo, este ponto tem coordenadas (0, c). |
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Tela 4 |
Exemplo:
Resolução:
Logo
x= -2 e x=1 são as raízes do gráfico da função.
Lembre-se
de que Falta
agora o intercepto y, que é o ponto (0, c) e, portanto, (0, -2).
Veja mais alguns exercícios de fixação da matéria. |
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Tela 5 |
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Exercícios
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Tela 6 |
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Exercícios
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Tela 7 |
| 2 - Função Receita e Lucro Quadráticas Anteriormente, vimos como obter a função receita quando o preço é constante. Agora iremos analisar a função receita quando os preços variam, ou seja, o preço vai depender do número de unidades produzidas. Para isto vejamos o seguinte exemplo: Exemplo Resolução: A função
receita, assim definida, é uma função do 2º
grau, com: As raízes da equação serão:
O ponto do
vértice
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Tela 8 |
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| Vamos agora
reunir todos os dados encontrados:
As raízes:
Com os dados acima podemos esboçar o gráfico da parábola de R(x) marcando os pontos acima no eixo cartesiano: Vemos
graficamente, e podemos provar, que o maior valor assumido pela função
receita é o ponto de vértice. Se fosse pedido o valor da receita máxima, este valor seria o yv, que representa o valor da receita quando x = 5. Logo, Rmáx = R$ 25,00. b) O lucro é igual a diferença entre a receita e o custo. Logo podemos estabelecer a seguinte relação:
Vemos na
relação acima que o lucro é uma função
quadrática. Nosso objetivo é determinar o ponto de máximo
desta função. Sabemos que o gráfico de uma função
quadrática é uma parábola. Para a função
lucro determinada, temos os seguintes valores para as constantes, a,
b e c, respectivamente, -1, 9 e -20. Vamos ver se você acompanhou o nosso raciocínio...E qual será o lucro máximo? Veja um esboço do gráfico da função lucro..... Observe que, neste caso, o lucro só é positivo, para valores de x variando entre 4 e 5. Ou seja, para qualquer quantidade fora deste intervalo o proprietário está tendo prejuízo. Por isso, a importância de se saber estudar o sinal de uma função, determinando quando a mesma é positiva ou negativa...
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| Unidade 4 | Módulo 2 | Tela 9 |
| 3 - Função
Racional
Comumente, deparamos com divisões e, em se tratando de funções, podemos nos deparar com variáveis no denominador da divisão. Trataremos aqui um caso particular de função em que ocorrem variáveis no denominador, as funções racionais, cuja definição será dada a seguir. Uma aplicação de tal função será dada ao final da seção após um entendimento melhor de seu comportamento. Uma função racional é uma função da forma :
Claramente, o domínio de f(x) não poderá incluir as raízes do polinômio do denominador. (Raiz é ponto onde o polinômio se iguala à zero, e não existe divisão por zero). Exemplo:
Trataremos
apenas de funções racionais formadas por polinômios
de grau menor ou igual a 1.
O gráfico de função racional cujo grau do denominador seja igual a um e o grau do numerador seja zero ou um, terá um aspecto parecido com um dos gráficos acima. Veremos em exemplos a seguir: |
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Tela 10 |
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Exemplo:
A
reta vertical pontilhada que passa por x =1, indica que x
poderá assumir valores muito próximos de 1 mas nunca
igual a 1, tal reta recebe o nome de assíntota vertical
do gráfico de f(x). Exemplo: Obtenha o ponto de equilíbrio de mercado para as seguintes funções de demanda e oferta:
Resolução:
Como
x representa quantidade, não faz sentido considerar x
= -3. |
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| Unidade 4 | Módulo 3 | Tela 11 |
| 4
- Funções Exponenciais e Logarítmicas Apresentaremos
nesta seção a função exponencial. Tal função
possui muitas aplicações na ciências exatas (engenharia,
química, etc), biomédicas (biologia, medicina, etc) e na
área econômica (juros compostos, desvalorização).
A datação de fósseis utilizando a quantidade de C14
é um exemplo de aplicação da função
exponencial; o crescimento de um certa espécie em evolução
segue um padrão exponencial; os juros compostos tem comportamento
exponencial. Observação: O que difere uma função exponencial de uma função de potência é a posição da variável. Na exponencial a variável se encontra no expoente e na potência a variável se encontra na base, e essa diferença de posição faz com que as duas funções não tenham quase nada em comum. Desta forma f(x)=2x é uma função exponencial e g(x)=x2 é uma função potência. |
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Tela 12 |
| Exemplos:
Funções exponenciais. O domínio de uma função exponencial é conjunto dos números reais. O gráfico
de um função exponencial depende do valor de a.
Ou
seja, a função é crescente e a imagem de f(x)
é sempre positiva se aproximando de zero à medida que x
assume valores cada vez menores.
Ou seja, a função é decrescente e a imagem de f(x) ainda é sempre positiva se aproximando de zero à medida que x assume valores cada vez maiores. |
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Tela 13 |
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Quanto maior o valor da base a mais rapidamente a função cresce. Vejamos isto comparando o gráfico de várias funções exponenciais num mesmo sistema de eixos.
Vemos que 10x, cresce muito mais rapidamente que 5x que por sua vez cresce muito mais rápido de 2x. Se não percebeu ainda acompanhe a tabela a seguir com alguns valores de x.
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Tela 14 |
| São propriedades da função Exponencial:
Exemplo:
Para x=1 temos que f(1)=31=3, logo o ponto (1,3) pertence ao gráfico da função, então, o gráfico será:
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Tela 15 |
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| b) Função Logaritmo No fim do
século XVI, o desenvolvimento da Astronomia e da Navegação
exigia longos e laboriosos cálculos aritméticos. Era um
problema fundamental achar um método que permitisse efetuar com
presteza multiplicações, divisões, potenciações
e extrações de raízes, foi então que surgiu
o logaritmo, antes mesmo da introdução do conceito de função
na Matemática. Definição:
Dado um número real a>0, o logaritmo de um número
x>0 na base "a" é o expoente a que se deve
elevar o número "a" de tal modo que
Exemplo:
O
domínio da função logaritmo é constituído
dos reais positivos,
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Tela 16 |
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São propriedades da Função Logaritmo:
Observação: Devido a sua maior utilização, os logaritmos na base 10 e base "e" recebem uma notação diferenciada, que são:
Exemplo: Resolução:
Exemplo:
Resolução:
Vale salientar que os logaritmos exemplificados são bem simples de calcular manualmente. Na prática utilizaremos uma calculadora científica para efetuar estas operações de logaritmo, exponencial e potenciação, como por exemplo, a calculadora do Windows. Lembre-se, o funcionamento de muitas calculadoras científicas segue este mesmo padrão. Caso considere útil veja como usar. Sugiro que treine o uso da calculadora, calculando as expressões acima exemplificadas. |
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Tela 17 |
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Utilizando a calculadora do windows
Se por acaso, a calculadora que aparecer na tela não for igual a que está exibida acima, clique em exibir no menu da calculadora e escolha a opção cientifica.
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Tela 18 |
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Agora, vamos
utilizar a calculadora, primeiramente vamos calcular log 3.
Pronto! O resultado final será:
Observe
que tal número possui várias casas após a vírgula,
na verdade tal número é irracional possuindo infinitas casas
após a vírgula, mas a calculadora trabalha com no máximo
33 dígitos.
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Tela 19 |
Ou
seja, Outro cálculo
muito útil será o de potencias, por exemplo, se desejamos
calcular (1,03)11, procedemos da seguinte forma: Procure exercitar,
caso tenha encontrado alguma dificuldade. Abaixo colocaremos alguns exercícios. Veremos nas seções a seguir aplicações das funções logaritmo e exponencial em juros compostos, valorização e desvalorização, crescimento populacional. |
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Tela 20 |
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Vejamos
algumas aplicações das funções exponencial
e logarítmica:
Observação:
Calculamos o juro sobre 1000 e somamos com 1000.
Podemos generalizar
esta fórmula de maneira que o valor após n anos dependa
apenas do valor inicial e da taxa de juros, vejamos: Solução:
O juro composto tem um comportamento exponencial, ou seja, a variável, no caso o tempo, é um expoente da função. Comumente se usa a notação Exemplo: Um capital
igual a R$ 2.000,00 é aplicado a juros compostos durante 4 meses
à taxa de juros de 9% ao mês. Qual o montante?
Portanto o montante será de R$ 2.820,00. |
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Tela 21 |
| Este mesmo raciocínio e expressão pode ser aplicado à problemas de crescimento populacional, valorização e desvalorização. Haverá uma pequena diferença na notação, pois trabalharemos com taxa de crescimento da população em vez de juros, população inicial em vez de capital inicial e população em vez de montante. Já no caso da desvalorização, observa-se que aparecerá uma subtração e, isto faz sentido, pois como a taxa sempre toma valores entre 0 e 1 teremos, desta forma, que (1- i) será um número menor que 1 e, portanto, a função decrescerá com o passar do tempo, por isso o nome desvalorização. De uma forma geral, seja uma grandeza V que varia exponencialmente com tempo n, a uma taxa i, por unidade de tempo. Suponha que no instante inicial seu valor seja V0 e nos instantes 1, 2, 3, ..., n, os valores sejam V1, V2, V3, ..., Vn. Dessa forma, o valor da grandeza V no instante n é dado por:
Observações: - Para utilizar
a relação acima descrita, a unidade do tempo n deve ser
compatível com a taxa i. Por exemplo, se i é a taxa de juros
por ano, n representa o número de anos; se i é a taxa por
bimestre, n corresponde ao número de bimestres, etc. Exemplo: O número
de habitantes de uma cidade é hoje 7.000, e cresce à taxa
de 3% ao ano. Resolução: a) Daqui a aproximadamente 23 anos e 6 meses a população dobrará. |
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Tela 22 |
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Valorização e desvalorização seguem o mesmo raciocínio empregado nas demais aplicações, com ressalva para desvalorização, vejamos as fórmulas.
Observe que na desvalorização aparece uma subtração, e isto faz sentido pois como a taxa sempre toma valores entre 0 e 1 teremos, desta forma, que 1- i será um número menor que 1 e, portanto, a função decrescerá com o passar do tempo, por isso o nome desvalorização. Exemplo: Resolução: a)
Após 5 anos o carro passaria a valer R$8.874,11. b)
Como já dito na Unidade II, depreciação é
perda. |
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