As duas
etapas seguintes (alfabeto e manuscrito)
ocorrem de forma inter-relacionada, uma vez que, a partir da criação
de alfabetos, o ser humano obteve a competência para realizar registros
escritos da sua comunicação. Assim, em ambas as fases,
a
escrita permitiu a combinação de signos com sons,
criando um novo elemento entre os dois modos de comunicação;
a
intensificação do uso do sentido visual, por meio
da leitura da escrita da s letras do alfabeto em suporte físico
(como o papiro, por exemplo), reduziu o papel dos outros sentidos
(como o tátil) na comunicação;
com
a possibilidade de registro escrito, o conhecimento pôde
começar a ser transmitido para gerações futuras;
a
dependência apenas da memória de quem contava as
narrativas foi diminuída, graças ao registro manuscrito
delas;
acabou
a necessidade da presença do ser humano no processo –
também em função de haver suporte escrito
para as histórias.