A tipografia revolucionou a comunicação, permitindo uma maior difusão, tanto em termos geográficos quanto em termos de alcance de quantidade de pessoas. Até então, os livros eram redigidos e copiados a mão, restritos a pequeno número de pessoas.

Com a invenção da imprensa, os livros puderam ser reproduzidos em velocidade superior e com custos menores, o que gerou outras consequências, como uniformização da ortografia, acesso de maior quantidade de pessoas à educação formal e normalização da língua, dentre outros fatores. As principais características dessa fase foram:

  • aumento da capacidade de preservação dos conhecimentos – antes restritos à tradição oral ou às limitações de reprodutibilidade dos manuscritos;
  • possibilidade de cada leitor fazer sua interpretação sem a presença de um mestre, como ocorria com o ensino oral;
  • começa a haver um excesso de fontes e de informações disponíveis – elemento que se exacerba na etapa seguinte, a eletrônica;
  • o destinatário do texto passa a ser um indivíduo isolado, que lê em silêncio – diferentemente dos grupos de pessoas que se aglomeravam ao redor de um contador de histórias (na fase oral) ou de alguém que as lia para outras, em praça pública (na época do alfabeto e do manuscrito, com uso do recurso de voz).


Copyright © 2010 AIEC.