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tipografia
revolucionou a comunicação, permitindo uma maior difusão,
tanto em termos geográficos quanto em termos de alcance de quantidade
de pessoas. Até então, os livros eram redigidos e copiados
a mão, restritos a pequeno número de pessoas.
Com a invenção da imprensa, os livros puderam
ser reproduzidos em velocidade superior e com custos menores, o que gerou
outras consequências, como uniformização da ortografia,
acesso de maior quantidade de pessoas à educação
formal e normalização
da língua, dentre outros fatores. As principais características
dessa fase foram:
- aumento
da capacidade de preservação dos conhecimentos –
antes restritos à tradição oral ou às limitações
de reprodutibilidade dos manuscritos;
- possibilidade
de cada leitor fazer sua interpretação sem a presença
de um mestre, como ocorria com o ensino oral;
- começa
a haver um excesso de fontes e de informações disponíveis
– elemento que se exacerba na etapa seguinte, a eletrônica;
- o destinatário
do texto passa a ser um indivíduo isolado, que lê em silêncio
– diferentemente dos grupos de pessoas que se aglomeravam ao redor
de um contador de histórias (na fase oral) ou de alguém
que as lia para outras, em praça pública (na época
do alfabeto e do manuscrito, com uso do recurso de voz).
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